Este é o meu primeiro dia das mães e foi incrível a sensação na primeira festinha da escolinha e o primeiro dia sendo homenageada como mãe. Aquele momento em que você está com o seu bebê agarradinho e seus olhos ficam marejados de lágrimas, pensando que no ano anterior ele era apenas uma sementinha dentro de você. Você se sente uma boba pois olha no lado e só você está chorando.
Passei anos procurando me encontrar e entender quem eu sou, e já no nascimento eu me redescobri um ser forte e capaz de superar meus limites, fazer uma passagem pela dor do parto normal sem anestesia, como se fosse a própria morte, e sim foi a dor da morte (como se eu conhecesse), mas é a forma que tenho para descrever algo que pensei que não conseguiria, enfim a superação e a avalanche de amor com um sentimento de que passaria tudo novamente só para tê-lo nos meus braços e o sentimento de que sou forte e o mundo não me diz mais não..hahah (foi esta a sensação..).
Sete meses de vida e grandes transformações em mim. Viagens, carreira, tudo gratificante, mas nada como a avalanche que é um filho.
O que é mais curioso é a intensidade com o qual fazemos as coisas, pois o tempo é curto e precisa ser bem feito, você passa a trabalhar com mais vontade e dedicação, afinal, existe um pequeno ser totalmente dependente de você.
A vida tem um sentido diferente e tem um proposito que antes era desconhecido. Quando eu olho para aqueles braços abertos querendo o meu colo e aquele sorriso banguela, o sentimento de gratidão transborda dentro do meu ser, gratidão pela oportunidade de ser mãe…